Foto: Agência Estado Do IG Se na disputa presidencial o discurso tucano é de mudança, na corrida em São Paulo o discurso é de continuidade.

Durante a festa de lançamento da pré-candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo de São Paulo, os dois discursos se misturaram na fala dos oradores, que oscilavam entre o desejo de alternância de poder no nível federal e a necessidade de continuidade no nível estadual.

José Serra criticou o governo Lula e relembrou o episódio dos supostos dossiês encomendados por petistas para incriminar tucanos, mas voltou a dizer que pretende contar com a colaboração de todos os partidos. “Nós não demonizamos a oposição.

São forças políticas que têm legitimidade para contribuir com críticas.

Não organizamos dossiês.

Esse é o nosso estilo de governo”, afirmou. » Leia mais Para defender a candidatura do partido, que governa o Estado há 16 anos, Serra adaptou o slogan de sua campanha, “o Brasil pode mais”, para “São Paulo pode mais”.

Serra ressaltou que Alckmin esteve ao lado de Mário Covas, “âncora do plano Real em São Paulo”.

O pré-candidato tucano à presidência disse, ainda, que “se São Paulo vai mal, o outro também vai”, referindo-se ao País. “Está na hora de mudar”, disse o pré-candidato ao Senado Aloysio Nunes durante seu discurso.

Em seguida, Aloysio pediu votos para Alckmin, candidato à sucessão do também tucano Alberto Goldman em São Paulo.

Em seu discurso, leia a íntegra, Alckmin também pregou a continuidade. “Com a mesma seriedade e a mesma credibilidade com que iniciamos o nosso trabalho há 16 anos, assumimos, agora, o compromisso de honrar ainda mais essa confiança, oferecendo a nossa história, a nossa experiência e todo o nosso entusiasmo por São Paulo, como garantia de mais quatro anos de muito trabalho e de muitas realizações em benefício do nosso povo”.