“Mas eu vim neste evento pelo aspecto muito emocional que ele tem para mim.
Eu participei diretamente para que isso ocorresse.
Eu acreditei que era possível.
Como ministra de Minas e Energia, o presidente Lula me chamou e disse….
Porque ele tinha assumido esse compromisso na eleição de 2002.
E até disseram que ele não tinha informação suficiente, que ele não sabia do que estava falando, que isso era impossível.
Disseram isso para nós com todos os ‘Fs’ e ‘Rs’.
Logo depois que eu entrei no governo, no início de 2003, ele me chamou e disse: uma das questões principais que o Ministério de Minas e Energia tem de solucionar, tem de resolver, é essa questão da produção no Brasil do que pode ser produzido Brasil.
Se pode ser produzido navio, plataforma e sonda, vai ser produzido porque nós vamos gerar emprego aqui, riqueza aqui e reconstruir a indústria naval.
E é isso que nós estamos vendo hoje.
Porque este estaleiro aqui não existia.
Ele foi, durante muito tempo, dito como sendo virtual.
Este é o estaleiro que, para algumas pessoas, estava no papel, que estes navios são invenção de marketing.
Não são.
Não só são um produto de aço e do engenho humano, mas são grandes modificadores da vida das pessoas.
Eu tenho em relação a esse estaleiro e à questão naval uma ligação não só administrativa, política, mas emocional. É a volta da indústria naval para o Brasil.
Fazer isso é uma experiência única para qualquer brasileiro, para qualquer brasileira.
Eu me sinto orgulhosa do dia de hoje”.