Da Folha Online No almoço que selou o apoio do PSB à petista Dilma Rousseff à Presidência, o PT afirmou que não irá pressionar os socialistas pela retirada do empresário Paulo Skaf da disputa ao governo paulista. “Avisamos que o PT não irá fazer jogo pesado para retirada candidaturas da base”, afirmou deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo, que participou da reunião.
Segundo ele, o palanque duplo seria permitido.
Na base aliada, além do presidente da Fiesp (Federação da Indústrias do Estado de São Paulo, será candidato pelo o PT ao governo paulista, o senador Aloizio Mercadante.
Entre os presidentes na reunião estava o deputado Márcio França, presidente do PSB em São Paulo.
No encontro, Dilma recebeu a garantia de apoio do PSB, que será oficializado na convenção do dia 21 de maio.
Dilma afirmou que irá entrar em contato com o deputado Ciro Gomes (PSB-CE).
O PSDB cobrou de Dilma participação no núcleo da campanha dela, que até agora é formado exclusivamente por petistas.
O PSB paulista tenta viabilizar a candidatura de Skaf, que, além do pouco tempo de televisão pela falta de alianças, sofre com a baixa intenção de votos nas pesquisas.
Pesquisa Datafolha, publicada no dia 29 de março, mostrou o presidente da Fiesp com 2% das intenções de votos.
Se Skaf for candidato, o companheiro da ex-prefeita Marta Suplicy na disputa ao Senado deve ser o vereador Netinho de Paula (PC do B).
A vaga também é disputada pelo vereador Gabriel Chalita (PSB).
Segundo Marta, uma definição deve acontecer por volta do dia 10 de maio.
Os dois partidos ainda estão negociando com o senador Romeu Tuma (PTB), que está sem chapa depois que o PSDB paulista se aliou com o PMDB para lançar o ex-governador Orestes Quércia (PMDB) e o ex-secretário da Casa Civil de SP Aloysio Nunes Ferreira na disputa ao Senado.
No entanto, a direção do PTB paulista, comandada pelo deputado Campos Machado, afirma que irá apoiar o ex-governador Geraldo Alckmin.
A vaga ao lado de Marta é disputada porque ela aparece, segundo pesquisa Datafolha, do dia 1º de abril, na liderança com 43% das intenções de votos.
Nesta eleição, cada eleitor poderá votar duas vezes para o Senado, que terá uma renovação de dois terços de sua composição.