Foto e texto Por Chico Ludermir Reunindo cerca de 800 pessoas, aconteceu na tarde de hoje, a 3ª Marcha da Maconha do Recife.
O ato durou cerca de duas horas e caminhou da Rua do Apolo à Rua da Moeda.
Com a irreverência e o bom-humor característicos, a marcha correu tranquila, mesmo com a detenção de um militante, que portava a droga em baixa quantidade.
Em uníssono, o coro conduzido pelo carro de som provocou com “ei polícia, maconha é uma delícia”.
Em outros momentos entoaram “um, dois, três, quatro, cinco, mil, vamos legalizar a maconha no Brasil”.
Durante o percurso, discursos que associavam a proibição da maconha ao cerceamento da liberdade do indivíduo e ao apoio ao tráfico. “A questão da ilegalidade é político-econômica.
Comprovadamente as drogas lícitas são as que mais matam.
Quem é contra o tráfico, defende a legalização”, protestou Marcílio Cavalcanti de Lima, da coordenação da marcha.
Se juntaram ao movimento, o diretor da TV Pernambuco Roger de Renor que garantiu que no próximo ano, a estatal cobrirá os evento, e os políticos Osmar Ricardo, vereador do PT e Edilson Silva, presidente do Psol e pré-candidato ao governo de Pernambuco. “Não tenho medo de perder votos.
Estou lutando pelo que acredito”, defendeu Edilson. “Tem muito político que usa e esconde a cara, tem muitos outros que não usam, mas defendem”, disse Gilberto Borges, um dos organizadores do evento.
No Marco Zero, a marcha cruzou ocasionalmente com a orquestra comandada pelo maestro forró.
Além do Chico Sciense e hip hop que tocaram no carro de som, o frevo fez a marcha pular.
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