Do Portal Terra Para o presidente do PT, José Eduardo Dutra, que assumiu o partido há quase três meses e vai coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff, é “difícil” pensar em qual marca buscar na pré-candidata para que ela se diferencie de Lula e não se torne um subproduto do presidente.
Dutra aposta na ideia da continuidade como arma para Dilma. “Se o governo está tão bom, se deve ser tão elogiado, por que mudar, por que eleger alguém da oposição?”, comentou, se referindo à estratégia adotada pelo pré-candidato do PSDB, José Serra, que prega um governo “pós-Lula”.
As informações são da revista Veja desta semana.
Ainda sobre a campanha, o presidente do PT disse que o partido vai agir conforme o PSDB, DEM e PPS, se comportar. “Vamos dançar de acordo com a música”.
Para Dutra, a oposição tem adotado uma postura agressiva. “As lideranças da oposição vêm tentando desqualificar a Dilma”, disse.
Sobre os valores da campanha, Dutra afirmou que a tesouraria do partido estima que a campanha custe de R$ 150 a R$ 200 milhões.
E se mostrou otimista em relação às novas regras de arrecadação de campanha, como o fim da doação oculta: “Acho, inclusive, que não haverá caixa dois nas eleições presidenciais”.