Da Folha de São Paulo À frente dos dois atos de pré-campanha de Dilma Rousseff, a CUT e a Força argumentam que também convidaram o tucano José Serra para as festas, mas ele não manifestou interesse em participar.

A assessoria do pré-candidato e o PSDB não confirmaram a informação. “A referência no 1º de Maio é o trabalhador, numa fábrica há votos para todo mundo.

Convidamos o Serra e o [Geraldo] Alckmin, somos pluralistas.

Na Força mesmo tem gente que apoia o PSDB”, disse o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves. “Convidamos autoridades de todas as esferas, parlamentares, políticos, mas não obtivemos resposta”, afirmou o presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima.

A Petrobras confirmou o repasse de R$ 500 mil. “Serão destinados R$ 200 mil para a CUT, R$ 200 mil para a Força e R$ 100 mil para a comemoração do Dia do Trabalho organizado pela União Geral dos Trabalhadores.” A estatal justificou: “Os eventos que as centrais realizam no Dia do Trabalho têm previsão de receber cerca de 1,6 milhão de pessoas, com grande repercussão em São Paulo, o maior mercado consumidor brasileiro e dos produtos da Petrobras.

Além de dar grande visibilidade à marca, os eventos geram retorno positivo de imagem”.

O BNDES disse que pagou R$ 150 mil à CUT porque o banco “é financiado pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), o que permite retorno institucional”.

A Caixa, que disse ter repassado R$ 300 mil para a CUT e R$ 200 mil à Força, disse que “entende que as ações representam oportunidades para divulgação de interesse do cidadão com informações sobre o FGTS, PIS e seguro-desemprego”. “Os eventos são de grande retorno institucional favorecendo a sedimentação da imagem da Caixa no segmento de público de interesse da empresa, considerando também a inserção da marca em todo o material de divulgação dos eventos e na mídia”, disse a Caixa.

A Eletrobras, ligada ao setor elétrico, o qual Dilma chefiou quando ministra de Minas e Energia, se recusou a informar o valor do patrocínio.

O Banco do Brasil não se manifestou.