Os cerca de 100 mil policiais civis de todo o Brasil cruzam os braços a partir da 0h desta sexta-feira, numa paralisação de advertência de 24 horas.

O protesto visa pressionar o Congresso Federal a aprovar a PEC 446, que cria um fundo nacional para pagamento do piso salarial da categoria.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi retirada na pauta na semana passada, mas deve retornar na próxima.

Em Pernambuco, a paralisação atinge os 5.589 policiais civis do Estado.

Apenas atividades essenciais como as Forças-Tarefas de Homicídio e os flagrantes serão mantidos.

Registros de queixa, diligências e intimações só voltam a ser feitos na próxima segunda-feira (26), depois do período de plantão de fim de semana. “Queremos a criação de um fundo como foi criado para a Educação e a Saúde”, explica o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Cláudio Marinho.

O tal fundo garantiria subsídio para os Estados que não tivessem condições de pagar o piso a ser estabelecido.

Marinho disse que a categoria é contra outra PEC que causa polêmica em Brasília, a 300.

Segundo ele, a Proposta de Emenda à Constituição é inconstitucional por querer estabelecer uma equivalência com o salário dos policiais do Distrito Federal.