Sucessor de João Paulo, o prefeito João da Costa explicou hoje pela manhã como teria sido o caminho que levou ao nome de Humberto para a disputa do Senado deste ano.
Segundo Da Costa, João Paulo era um candidato natural, não só para Lula, como para todos. “Mas na política não é assim, tem que ser construída, por que tem outros atores que têm interesses".
De acordo com o atual prefeito o processo tem que ser melhor entendido. “Começou-se a mudar de rumo depois das eleições do PED (Processo de Eleições Diretas), quando João Paulo, avaliando o resultado, retirou a candidatura e sugeriu que a CNB, que era maioria, indicasse um candidato.
Naquele momento, em dezembro do ano passado, surgiu a candidatura de Humberto”.
Outros fatores são citados por outros partidários como relevantes para o escanteamento de João Paulo.
A indecisão de JP que, pulando de galho em galho, cogitou ser presidente consensual do PT, coordenador da campanha de Dilma no Estado e presidente do BNB gerou desgastes.
Aceitou ser secretário de Eduardo Campos, mas pediu exoneração do governo três meses depois, alegando divergências com alguns membros do governo.
Nesse contexto, que saiu da certeza de JP no Senado, para uma candidatura a deputado federal com sabor de segundo lugar, é natural que a corrente Campo de Esquerda Unificado não se conforme.
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