O Ministério do Turismo pretende reduzir a menos da metade os gastos com festas, turbinadas em quantidade e valor por emendas parlamentares apresentadas no Orçamento da União deste ano.

A decisão foi tomada diante da dificuldade da pasta em analisar todos os projetos e as prestações de contas.

Além disso, segundo o órgão, não seria adequado gastar tanto com festas e eventos em ano de eleição.

O corte, contudo, depende dos próprios congressistas.

Projeto de lei que já está no Congresso limita o valor das emendas individuais e acaba com todas as de bancadas.

Em nota, o ministério informou que, devido ao aumento dos recursos para esse tipo de ação e aos constantes pedidos de informação dos órgãos de controle, tenta evitar que o dinheiro seja desviado.

Entre as medidas adotadas, estão limites para o recebimento de recursos por entidade e restrição a itens que podem ser pagos com a verba do convênio.

A pasta disse que aumentou a velocidade de análise dos processos e aprimorou a fiscalização.

O governo informou ainda que dobrou o percentual de projetos rejeitados e que não dará recursos para festas no período eleitoral.