Na Folha de São Paulo Deputados que destinaram mais recursos públicos negam irregularidade nos repasses para as festas e afirmam que nunca receberam propostas indecorosas.
As entidades que mais receberam recursos informam que seguem a legislação ao elaborar e executar os projetos.
Sandro Mabel diz que escolhe entidades pela “capacidade operacional” e que não interferiu na escolha da empresa do filho do tesoureiro do PR para fazer rodeios.
O IEC e a Premium informam que seguem critério de preço para selecionar parceiras.
Geraldo Magela admite que entidades que mantêm relações políticas no Congresso têm facilidade para conseguir recursos públicos. “Mas escolho pelo projeto”.
O IACC afirma funcionar “regularmente com projetos sociais em parceria com a sociedade e com o governo”. “Embora a obrigação não seja minha, coloco a assessoria para acompanhar a prestação de contas”, conta Sandes Júnior, dizendo que adota critério cultural para selecionar projetos.
O responsável pela Chakart disse ter experiência em eventos e que desconhece relação de sua procuradora com políticos.
Alfredo Kaefer diz manter “relação jurídica” com a empresa IPFIX e que destina emenda a entidade porque prefeituras têm dificuldade técnica.
O Iabras informa que “procurou a bancada paranaense para buscar apoio” no fomento do turismo local.
Beto Richa disse não opinar sobre as emendas de Kaefer e que a IPFIX não mais administra a página dele.
Dono da IPFIX, Eduardo Antelmo, diz que a empresa não tem relação com o Iabras, onde é voluntário.
O gabinete de Armando Monteiro informa que desde 2009 não faz mais emendas para a Aciagam e as que foram feitas criaram a maior festa da cidade.
Rodovalho afirma que não direcionou emendas para ONGs, o que foi feito pelo ministério, nem indicou as empresas subcontratadas.
Marcel da Glória, procurador da Comissão XXI, afirma que a Artway foi contratada pela experiência.
O dono da empresa diz que nunca conversou com o deputado sobre o negócio.
Já a Capital Comunicação afirma que fez assessoria voluntária para um evento de Rodovalho.
Leo Alcântara diz indicar contemplados pelos projetos.
Já o presidente da ASBT, Fabiano Oliveira, nega que o irmão tenha relação com a entidade.
Representante da Cria Brasil, Izidio Souza, conta que a ONG não tem elo com o PT e que seus eventos são cumpridos.
Premium diz não responder por atos de ex-associados.
Os deputados Izaías Regis e Marlúcio Pereira e as ONGs CN100, Aciagam e ACA não se pronunciaram.