No dia em que passou o posto para Wilson Damázio, Servilho Paiva se esforçou para mostrar que tinha saído tranquilo da Secretaria de Defesa Social.

Depois de problemas com o antigo comandante da PM, José Lopes, a situação teria ficado insustentável.

Ambos deixaram os cargos ontem.

Servilho se despede do cargo depois de 2 anos e 7 meses.

Já José Lopes, parece ter tido melhor encaminhamento.

Foi empossado assessor especial do governo.

Apesar de ter sido divulgada ontem, a decisão de Servilho é de 20 dias atrás, data do estopim da briga com o antigo comandante.

No último dia 26, Lopes entregou uma carta assinada por 20 coronéis pedindo maior reajuste salarial diretamente ao governador.

Segundo Paiva, tratar direto com Eduardo Campos se constituiu como desrespeito à hierarquia. “O processo não admite isso. É um projeto de conjunto.

Não há espaço para carreira solo de ninguém.

Isso (a decisão) já havia sido colocado há 20 dias, com o vice governador João Lyra.

Aguardamos a poeira baixar e tomamos uma decisão amistosa em prol do projeto”, disse. “Os homens são menores do que o processo”, despediu-se.