Deu no blog do Josias de Souza Será no dia 27 de abril a reunião em que a Executiva nacional do PSB vai deliberar sobre o futuro de seu pseudopresidenciável, Ciro Gomes.

O encontro foi agendado depois que Ciro, hoje um candidato de si mesmo, converteu-se em franco atirador contra sua própria legenda.

Num par de artigos veiculados na página que mantém na web, Ciro cobrou “ousadia” do PSB.

No último texto, anotou: “O que é o PSB?

Um ajuntamento como tantos outros, ou a expressão de um pensar audacioso e idealista sobre o Brasil?

Vai se decidir isto agora”.

A maioria do PSB pende para o apoio a Dilma Rousseff, a candidata de Lula.

Parte-se do raciocínio de que o projeto de Ciro não decolou.

Emparedado por Lula, Ciro não conseguiu atrair para o seu lado nenhum outro partido.

Candidatando-se, o deputado teria escassos dois minutos para vender o seu peixe no rádio e na televisão.

De resto, os índices obtidos pelo ‘quase-ex-futuro-candidato’ nas pesquisas não lhe conferem a musculatura de um concorrente competitivo.

No primeiro artigo que pendurara na internet, Ciro convidara o PSB a “pensar grande”.

Argumentara que, mesmo que sua cruzada resultasse em derrota, o partido sairia no lucro.

Valendo-se de uma metáfora futebolística, Ciro dissera que time que não joga não atrai torcida.

Invocara o exemplo do próprio Lula, derrotado três vezes antes de virar presidente.

O PSB não parece sensibilizado pelos argumentos.

Longe disso.