Em Recife, ministro explica reestruturação da Eletrobras No site do MME O ministro de Minas e energia, Márcio Zimmermann, participou nesta quarta-feira (14) de reunião do Conselho Regional de Desenvolvimento Econômico, em Recife, a convite do governador Eduardo Campos.

O ministro falou sobre o processo de reestruturação da Eletrobras e deixou claro que não existe relação entre o novo modelo da holding e uma suposta perda de autonomia da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). “A Chesf continuará funcionando normalmente.

Terá seu presidente, sua diretoria e seus empregados.

Só pretendemos fazer com que as controladas da Eletrobras tenham uma gestão integrada, mais eficiente”, explicou o ministro.

Para ele, a medida reforça o papel das empresas do grupo.

Zimmermann disse ainda que algumas decisões da subsidiária da Eletrobras sempre tiveram que passar pela Holding, já que mais de 99% do capital da empresa pertence à Eletrobras. “Precisamos seguir regras de governança, Ou os senhores acham que cada controlada decide e depois apresenta a conta?”.

Questionado sobre o fato da mudança da marca ter sido feita repentinamente, o ministro esclareceu que o Plano de Transformação está em andamento desde 2008, com uma série de projetos coordenados e executados em conjunto por todas as empresas. “Essa mudança só fortalece as empresas do grupo, inclusive a Chesf”, disse.

Zimmermann também respondeu se a empresa não teria mais como reverter parte de seu lucro em investimentos.

Destacou que, com a transformação, a empresa poderá investir mais no Nordeste. “Em 2010, estão previstos investimentos de mais de R$ 1 bilhão.

No final do ano, garanto que os investimentos terão sido realizados”.

Sobre a dúvida se a empresa poderá decidir sobre patrocínio e manifestações culturais, o ministro foi taxativo: “A Chesf só não investe se não quiser.

Ela pode até ampliar o investimento em patrocínios.

Não existe restrição”, ressaltou.

O ministro Márcio Zimmermann deixou a reunião certo de que as explicações foram convincentes e que a transformação das empresas do Grupo Eletrobras vai integrar a gestão dos negócios de energia, valorizar a marca e tornar essas empresas cada vez mais competitivas no setor de energia elétrica.