O senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, em entrevista à TV UOL, sob o comando do jornalista Fernando Rodrigues, exibida na manhã de hoje (15/04), afirmou que o partido não pretende acabar com o Bolsa Família.
Muito pelo contrário, aperfeiçoá-lo e ampliá-lo ainda mais.
Além disso, Guerra fez avaliação da sucessão presidencial, da pré-candidata do PT, Dilma Roussef, sobre a vice na chapa do PSDB à presidência, campanha em Pernambuco e futuro político. “O discurso de que o PSDB quer acabar é mentira, demagogia.
Aqui no Brasil, este tipo de programa para o desenvolvimento sustentável começou no governo do Fernando Henrique Cardoso, a dona Ruth, inclusive, teve um papel muito importante nisto”, disse Guerra, completando “O mérito de Lula foi ampliá-lo e nós faríamos a mesma coisa, potencializaríamos o programa. É terrorismo puro afirmar que o PSDB acabaria com o programa.
Mas nós estamos combatendo isso”.
Para Sérgio Guerra, o discurso da base governista, de uma forma geral, já está batido, como a questão das privatizações e a “separação de classes no país”. “O que tinha que ser privatizado, já foi.
O governo continua com essa conversa porque favorece a eles. É a mesma coisa de dizer que vamos acabar com o Bolsa”, contou “Essa coisa de dizer que eles são do povo, nós dos ricos, eles dos trabalhadores, nós da elite…
Uma velha conversa que não tem pé.
Muito menos começo”, afirmou.
Sobre Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à presidência, o senador disse que ela não tem história, não tem currículo e não convence ninguém. “Tudo o que Dilma pode dizer é que o Lula”, falou. “Ela não tem nenhum tipo de preparação, desconhecimento total das pessoas, da política, dos problemas.
Ela nunca liderou nada.
Não pode pensar que vai governar o país e que isso vai dar certo”, disse.
Aécio, FHC e vice-presidência Questionado por Fernando Rodrigues sobre o papel de Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso na campanha e de quem será o vice-candidato na chapa presidencial, Sérgio Guerra informou que Aécio é fundamental, tem convergência e será importante na eleição de Minas Gerais.
Sobre FHC e os boatos de que o PSDB esconde o ex-presidente, o senador tratou de por fim à história. “O partido não existe sem o FHC.
Ele está em nosso DNA”, afirmou.
Ao falar sobre o vice, Guerra disse que não será Aécio e que a conversa em torno do tema será com Democratas (DEM) em concordância aos demais partidos que compõe a chapa, a exemplo do PPS. “A escolha atenderá a todo o conjunto”, resumiu.
Sensus Ao avaliar a pesquisa do Sensus, divulgada no dia 14/04, o senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, foi direto. “O instituto é ligado a irregularidades, a maquiar números.
Nós não levamos a sério.
O resultado deles é no mínimo estranho”, enfatizou.
Comparação entre os governos “Eles não vão mandar na gente, não tem histórico para isso.
Há pontos positivos e nós reconhecemos”, disse. “Mas o tamanho do que não é positivo é enorme.
As instituições estão mal, a democracia vai mal.
Ninguém sabe o que Dilma fala.
E quando fala, é besteira”, completou.