Caro Jamildo, estranho que o deputado federal Maurício Rands só agora tenha marcado presença no debate sobre a Chesf e que apareça com uma idéia diversionista que busca tirar o foco do principal: a perda de poder da Chesf para a Eletrobrás.

Ora, falar que está tentando prorrogar as concessões e que esta é a grande saída, não vem ao caso.

Primeiro porque Rands deveria ter feito isso nos sete anos e quatro meses do Governo Lula e não agora, ao apagar das luzes da administração petista.

Segundo porque a prorrogação das concessões é defendida por todo mundo - Governo e Oposição - mas é muito, muito pouco para o que precisa ser feito.

E o que precisa ser feito é conseguir que a Eletrobrás volte atrás na sua decisão de tirar os poderes da Chesf, transformando-a em um simples escritório nordestino.

E o que diz Rands sobre isso?

Vai lutar para alcançá-lo como estão fazendo todos - políticos e entidades que engrossam o movimento em favor da Chesf?

Queremos que a empresa volte a ser o que era: a principal estatal nordestina e a maior empresa em funcionamento em nossa região.

Não vamos mais cair no conto do vigário da campanha passada quando Lula abraçou a Sudene, disse que ia revigorá-la e ela permanece um elefente branco e ninguém sabe o que faz.

Não queremos que a Chesf tenha o mesmo destino, por isso vamos lutar por ela até onde der.

Abraços.

Terezinha Nunes.