Veja as considerações do secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, Fernando Bezerra Coelho, sobre a entrevista com o professor Ralf Schwamborn, publicada no Blog de Ciência e Tecnologia e reproduzida ontem aqui.

Caro Jamildo, A entrevista do professor Ralf Schawamborn, do Departamento de Zoologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), desconsidera informações de natureza histórica e tenta querer rediscutir questões já postas, debatidas e analisadas do ponto de vista técnico há mais de uma década.

O projeto do Porto de Suape - fundamental para o desenvolvimento do presente e, principalmente, o futuro da geração de emprego e renda na economia de Pernambuco - desde o seu nascedouro previa no seu primeiro Plano Diretor a compensação ambiental de área de mangue para implantação do porto em sua plenitude, o que é essencial para o desenvolvimento de todas as demais atividades produtivas na área do complexo industrial-portuário.

Todo o ritual da licença ambiental foi procedido: EIA-RIMA e estudo de impacto ambiental.

Tudo aprovado pelo órgãos vinculados ao meio ambiente.

A implantação de empreendimentos em Suape obedece, rigorosamente, a legislação ambiental vigente.

O processo de atração de investimentos públicos e privados em Suape está sendo implementado em consonância com o estudo de impacto ambiental aprovado pelos órgãos responsáveis pela fiscalização.

Dessa forma, o desenvolvimento de Suape deverá ser compensado por meio de ações que devolvam a cobertura vegetal de Mata Atlântica, ações de proteção dos mangues dos estuários do Ipojuca e Pirapama.

Suape está desenvolvendo um projeto de adequação ambiental de toda área desenvolvido com a participação de professores da Universidade Rural e Universidade Federal de Pernambuco, além da Universidade de São Paulo - USP.

Com relação aos mangues, Suape propôs a aprovação da Assembléia Legislativa de Pernambuco da criação de unidades de conservação para que dessa forma sejam definitivamente protegidos os berçários marinhos.

Portanto, soa extemporâneo, embora reconhecemos a boa intenção, o debate que o professor Ralf Schwamborn deseja reabrir.

O assunto já foi exaustivamente debatido e as soluções estão encaminhadas com rigor técnico.

Agora, para o bem dos pernambucanos, é a hora de transformar o Complexo Industrial e Portuário de Suape no mais completo polo para a localização de negócios insdustriais e portuários da Região Nordeste.

Fernando Bezerra Coelho