Por Isaltino Nascimento Por que Assembleias legislativas e Câmaras municipais de todo país dedicaram – em vida – cidadanias honorárias a Francisco Cândido Xavier e mesmo depois de sua morte, em 2002, até hoje ainda rendem-lhe tributo?

A resposta é simples: pela sua laboriosa atuação no terreno do bem e do amor ao próximo durante os 92 anos em que viveu entre nós.

Assim, a Assembleia Legislativa de Pernambuco realiza com muito honra, atendendo a requerimento de minha autoria, sessão solene nesta quarta-feira (14) para celebrar o centenário de nascimento do homem que se tornou ponto de referência no espiritismo – codificado no século XVIII, na França, por Allan Kardec – no Brasil e no mundo.

Como é notório, Chico Xavier, de formação católica, destacou sempre, com absoluta a importância do amor ao próximo, o bem comum e o respeito a todas as religiões.

Tanto que em Minas Gerais, seu Estado natal, honrou-o com o título de Mineiro do Século.

Não poderia ser diferente.

Desde 1931, aquele homem simples, passou a psicografar mensagens que confortaram a um sem número de famílias que perderam entes queridos, além de uma sucessão de textos com crônicas, poemas e romances que deram origem a mais de 400 livros.

Todos com os direitos autorais doados a editoras espíritas que, além de divulgá-los, deveriam obrigatoriamente destinar recursos a tarefas de cunho filantrópico.

Desta forma Chico Xavier propagou uma das características mais marcantes do espiritismo: a preocupação com o semelhante, com suas dificuldades materiais e espirituais, com os padecimentos físicos e sofrimentos da alma.

Se vivo estivesse, teria completado cem anos em 2 de abril passado, data de seu nascimento, em Pedro Leopoldo (MG).

Partiu deixando o exemplo de um homem que será sempre lembrado pelo seu espírito amigo, despojado de valores e pelo seu imenso respeito a Deus.

Isaltino Nascimento (www.isaltinopt.com.br / www.twitter.com/isaltinopt), deputado estadual pelo PT e líder do governo na Assembleia Legislativa, escreve para o Blog todas às terças-feiras.