Médicos aprovaram em assembleia geral na semana passada, a manutenção da paralisação das atividades eletivas como ambulatórios, postos do Programa Saúde da Família (PSF) e os serviços da Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda.
O movimento nesta semana será por 96 horas, ou seja, na segundam, terça, quarta, quinta- feiras (12, 13, 14, 15 de abril).
Os médicos voltaram a reclamar das péssimas condições de trabalho, das equipes de plantão desfalcadas, sobrecarga de trabalho, dos baixos salários e da falta de segurança nos postos de saúde e policlínicas.
Está programado também a realização de Ato público na quarta-feira (14), às 8h,na Maternidade Brites de Albuquerque que há um mês se encontra sem anestesista. À noite no mesmo dia, será realizada Assembleia Geral da categoria,às 19h30, no auditório do Simepe.
De acordo com diretor do Simepe, José Tenório, há um grande sentimento de descontentamento nos profissionais de saúde de Olinda. “Os médicos denunciam a precarização do ambiente e das condições de trabalho, falta de medicamentos, desfalque nos recursos humanos, além da pior remuneração da classe no País”, acrescenta. “A maioria dos Postos de Saúde da Família de Olinda funciona sem as mínimas condições de atendimento aos pacientes”, enfatizou Tenório.
O médico do município de Olinda recebe atualmente salário base de R$ 882 e incentivo do SUS de R$110, explica o sindicato.
A proposta da Prefeitura apresentada aos médicos efetivos foi de salário-base inicial R$ 1.100,00; e abono de R$ 250,00.
Para os médicos contratados, o município ofereceu a proposta, de R$ 500,00 em forma de abono.
Os profissionais rejeitaram de imediato a proposta.