No encerramento, mais uma farpa para Lula. Não se deve ser presidente apenas pela busca de conforto ou vantagem pessoal

Vou lhes contar uma coisa.

Desde cedo, quando entrei na vida pública, descobri qual era a motivação maior, a mola propulsora da atividade política.

Para mim, a motivação é o prazer.

A vida pública não é sacrifício, como tantos a pintam, mas sim um trabalho prazeroso.

Só que não é o mero prazer do desfrute. É o prazer da frutificação.

Não é um sonho de consumo. É um sonho de produção e de criação.

Aprendi desde cedo que servir é bom, nos faz felizes, porque nos dá o sentido maior de nossas existências, porque nos traz uma sensação de bem estar muito mais profunda do que quaisquer confortos ou vantagens propiciados pelas posições de Poder.

Aprendi que nada se compara à sensação de construir algo de bom e duradouro para a sociedade em que vivemos, de descobrir soluções para os problemas reais das pessoas, de fazer acontecer.