O Brasil está cada vez maior e mais forte. É uma voz ouvida com respeito e atenção.
Vamos usar essa força para defender a autodeterminação dos povos e os direitos humanos, sem vacilações.
Eu fui perseguido em dois golpes de estado, tive dois exílios simultâneos, do Brasil e do Chile.
Sou sobrevivente do Estádio Nacional de Santiago, onde muitos morreram.
Por algum motivo, Deus permitiu que eu saísse de lá com vida.
Para mim, direitos humanos não são negociáveis.
Não cultivemos ilusões: democracias não têm gente encarcerada ou condenada à forca por pensar diferente de quem está no governo.
Democracias não têm operários morrendo por greve de fome quando discordam do regime.