Poesia de Dedé Monteiro, poeta do Vale do Pajeú Esta mobilização Demorou a começar.

Mas pegou!

E, pelo jeito, A coisa vai esquentar…

E eu venho com todo amor, Pedir ao governador Que se apresse em se informar…

Passei a Semana Santa Rezando feito um maluco, Pra ver se Eduardo Campos Se inspira em Joaquim Nabuco E exige que a nossa empresa Permaneça forte e acesa, Sem sair de Pernambuco!

Porque se o “neto de Arraes”, Força que ninguém calcula, Quiser salvar nossa CHESF, É só declarar pra Lula: “Ouça o que estou lhe dizendo: Nosso time está vencendo, Então, por favor, não bula…!” Se a “turma” que está calada, Que até aqui não se impôs, Gritasse “NÃO!” novamente, Igual a 2002, Talvez a Eletrobrás, Além de voltar atrás, Se desculpasse depois.

Pra defender nossa causa Que só de amor se reveste Vejo a Intersindical Força viva do Nordeste Gritando que o Sul não pode Mexer na terra do bode Nação de cabra da peste!

Sérgio Guerra, Magalhães, Jarbas, Marco Maciel E empresários importantes, Cumprem, de forma fiel, O papel de defender Quem sempre nos fez crescer Cumprindo bem seu papel!

Junto aos heróis chesfianos, Também estão no duelo: Paulo Rubem Santiago, Lutador sem paralelo; Maurício Rands (um abraço!); Fernando (de) Ferro e aço E o vate Maciel Melo!

Mestre João Paulo Aguiar Pede justiça e defesa.

Até “Calado” falou Pra defender nossa empresa.

Mas, alheio a tanta afronta, “Da Conti” não se dá conta E apóia essa safadeza!

Como é que uma empresa forte, Tão lucrativa e sadia, Que apóia a nossa cultura E a arte que o povo cria; Que só defende o que presta, Como é que uma empresa desta Perde a sua autonomia?

A CHESF, sem exercer Seu poder de decisão, Deixará mais pobre ainda Nossa pobre região.

Tudo ficará no Rio…

Por isso eu queimo o pavio Da lamparina do “NÃO!” Os estados nordestinos Perderão em disparada.

Se os cariocas quiserem Que a gente perca a parada, Depois desse louco estudo, Ficarão com quase tudo, E a gente com quase nada…

Por isso eu faço um apelo A Lula, o nosso Pajé: - Se a CHESF quer trabalhar E ainda merece fé; Se as demais estão perdidas, Por que não fecha as falidas E deixa CHESF de pé?!

Que Eduardo se decida, Eu, ansioso, inda aguardo.

Porque se a CHESF ficar Igual um filho bastardo, Pode jurar que, depois, Vão faltar votos pra dois: Pra Lula e pra Eduardo…

Se a mudança foi tramada Nalgum gabinete escuro, Hoje se aperta a tomada, Num ato sério e maduro, Acendendo para sempre A luz sem fim do futuro Num ato de amor e paz Dr.

João Paulo Aguiar Anjo da guarda da Chesf E um Chesfiano sem par Deu um nó na Eletrobrás Pra nunca mais desatar….