Caro Jamildo, Oposição pernambucana é engraçada, para dizer o mínimo.

Nos anos FHC, a Chesf foi esvaziada, dilapidada, proibida de investir, cindida em três e, por fim, esquecida.

Todos os dirigentes da atual oposição eram personagens de proa naqueles governos.

Os senadores Marco Maciel, Jarbas Vasconcelos e Sérgio Guerra eram, respectivamente, vice-presidente, governador do Estado e graduado membro da bancada na câmara.

Nunca se ouviu deles um murmúrio de protesto.

A Chesf só não foi privatizada graças à resistência dos chesfianos, de entidades como o Ilumina e devido a personalidades como o ex-governador Miguel Arraes, responsável pelo brado, em 1999, segundo o qual vender a Chesf equivalia a vender o Rio São Francisco.

Por motivos estritamente eleitoreiros, tentando encontrar algo que dê substância ao vazio discurso com que se apresentarão aos pernambucanos em outubro próximo, tentam confundir a opinião pública com críticas vazias e oportunistas.

O que a oposição precisa dizer é como eles, que defenderam o estado mínimo, a venda das estatais a preços miseráveis e os privilégios da nova plutocracia que herdou nossas estatais, podem agora se apresentar ao Brasil como defensores de uma estatal.

Mas ninguém vai se enganar com isso.

Por esperteza e por ideologia, DEM e PSDB são contra uma Chesf forte.

E não podem negar isso.

Já o governo Lula salvou a Chesf e todas as demais empresas estatais que ajudaram o Brasil a transformar o que era crise numa marolinha.

Se dependesse de Jarbas, Maciel, Mendonça, Sérgio Guerra etc, não apenas a Chesf, mas também a Petrobras, a Transpetro, Eletrobras já nem existiriam.

A verdade é esta, o resto é tentativa natimorta de estelionato eleitoral.

Atenciosamente, Deputado Isaltino Nascimento Líder do governo na Assembleia Legislativa