Em meio ao momento calmo na briga interna do PT ao Senado, João da Costa concorda que o momento é de espera.

Seguindo a tendência nacional de adiar ao máximo as decisões de candidaturas, o prefeito diz que o debate deve se adequar à definição do quadro político geral. “Temos que estar articulados nesse calendário.

A discussão nacional tem influência direta em Pernambuco”, afirmou em visita hoje pela manhã ao polêmico Parque Dona Lindu.

Segundo o prefeito, em conversa ontem com o presidente estadual do PT, Jorge Perez, foi acertada uma série de conversas com João Paulo e Humberto Costa para inserir a discussão num âmbito antenado com a discussão política real. “A direção do partido tem que assumir esse processo de decisão interna”, decretou.

Da Costa lembrou ainda que o cargo de senador faz parte da chapa majoritária e disse que o PT não estava sozinho, mas forçar uma decisão do governador agora geraria constrangimento. “O PT tem que ter cuidado para que nossa ansiedade não faça a gente cometer erros que provoquem desgaste ao partido e à frente”, disse.

O atual prefeito concordou com o companheiro João Paulo, a quem reafirmou apoio, e disse que a absolvição de Humberto não é elemento definidor da estratégia. “A pergunta é qual é o melhor candidato para fazer colaborar com a reeleição do Governador Eduardo Campos.

Se ele é o coordenador da chapa e acha que temos que esperar um pouco mais, temos que levar em conta para não forçar ninguém a tomar a decisão antes da hora”.