Atualizado às 13:37 A manhã de hoje foi de protesto na sede da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), no Bongi.
Cerca de 200 funcionários da empresa se juntaram a políticos da oposição e da situação para reivindicar a autonomia da companhia em relação a Eletrobrás.
Os manifestantes, consensualmente contrários ao esvaziamento da empresa, deram um abraço coletivo na estatal.
Fernando Ferro, líder do PT na Câmara do Deputados, disse que nesta quarta-feira (7) vai solicitar audiência pública para discutir com representante da Eletrobrás, seja o novo ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, ou o próprio presidente da empresa, José Antônio Muniz, o processo que, segundo ele, se deu às escondidas. “Essa matéria transitou às escuras.
Não concordamos que o crescimento da Eletrobras se dê com o esvaziamento da Chesf”, reclamou Ferro.
Apoiado posteriormente por Terezinha Nunes, Ferro propôs uma mobilização geral dos funcionários. “Se for preciso, parem em greve", sugeriu.
O deputado federal do DEM Roberto Magalhães também se pronunciou em defesa da companhia, argumentando a história limpa da empresa. “A instituição, como as pessoas, têm histórias, conceitos.
A Chesf nunca apareceu em escândalo", defendeu.
Magalhães disse não ser contrário a privatizações, no entanto, para ele, em certos casos as empresas mudam de donos e perdem muito. “Querem que a Chesf desapareça como empresa e seja administrada por pessoas que não têm interesse no Nordeste.
Se for preciso, recorreremos à justiça”, disse.
A estratégia de ação, para o deputado, deve ser o PT usando a tribuna e o planalto e a oposição mobilizando a opinião pública.
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