Prezado Jamildo, Recorro à visibilidade e respeito do seu Blog para denunciar a situação de completo desrespeito ao consumidor que vem ocorrendo hoje em Pau Amarelo, Paulista.
Moro, há aproximadamente 1 ano e meio, à Rua Presidente Costa e Silva, próximo ao Forte de Pau Amarelo e, durante todo esse tempo venho lutando para que a Celpe forneça a tensão em 220 Volts à minha residência.
Isso mesmo.
Por incrível que pareça, os equipamentos elétricos que são comercializados no Estado de Pernambuco, vêm de fábrica com uma tensão nominal de 220 volts.
Porém, a tensão fornecida pela Concessionária fica numa média de 180 Volts.
A região inteira sofre com esse problema, que já ocasionou perda de eletrodomésticos e desconforto diário, pois, avalie o que é viver num ambiente em que o usuário tem que optar entre ligar a TV ou a lâmpada.
O liquidificador ou a geladeira.
O chuveiro ou o computador.
Nunca os dois juntos, pois um “compete” com o outro, uma vez que a energia fornecida não é suficiente.
Além de todos esses transtornos, vale salientar que os valores das contas aumentou absurdamente; o que dá para entender perfeitamente, do ponto de vista matemático, já que a fatura de energia elétrica é cobrada em Kwh (Unidade de potência) e existe uma relação direta entre corrente, tensão e potência elétrica. É mais ou menos assim: quanto menor a tensão, maior é a corrente elétrica e maior a potência dissipada.
Ou seja, a Celpe fornece menos energia e ainda aumenta seu faturamento.
Não são espertos demais?
O ônus fica por nossa conta, pobres consumidores: equipamentos danificados, desgaste nos condutores e disjuntores (risco de incêndio por sobrecarga) e faturas mais caras.
Vale destacar que, já reclamei diversas vezes ao Atendimento da Companhia, sem sucesso.
O técnico comparece ao local, o diagnóstico é o mesmo (transformador sobrecarregado), mas o problema não é resolvido.
Resta-nos, apenas, denunciar a situação perante a imprensa, na esperança de sensibilizar a população, aguardando que medidas enérgicas sejam tomadas em face dos responsáveis.
Muito obrigado pelo espaço!
Ivan Barbosa Barros