No G1 Apesar do crédito dado pelo governo ao papel do Estado na recuperação econômica brasileira, a eleição presidencial do Brasil não deve “alterar fundamentalmente o balanço entre a iniciativa privada e o Estado no Brasil”, segundo afirma reportagem publicada na edição desta semana da revista britânica The Economist.
Em um artigo intitulado “Caindo de amores novamente pelo Estado”, a revista alerta para possíveis sinais de que o governo e a candidata à Presidência Dilma Rousseff poderiam ter aprendido “lições erradas” do processo de recuperação da economia.
Mas a própria revista diz que declarações de Dilma elogiando a “política clara do governo de fortalecer a Petrobras” e o desempenho de empresas estatais durante a crise poderiam ser vistas como uma arma de retórica da candidata para ganhar a confiança da base tradicional do Partido dos Trabalhadores (PT), que só abandonou a defesa do socialismo em 2002, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente em sua quarta tentativa. “O governo não tem o capital para construir rodovias, portos e aeroportos, e continuará a buscar o setor privado para isso.
Quando Rousseff não está elogiando as companhias estatais brasileiras, ela comumente fala sobre a necessidade de parcerias entre o Estado e o setor privado”, diz a revista.
Apesar disso, observa a Economist, “há muitas evidências de que o próprio Lula, que muitos esperam continuar a ser o poder por trás do trono se Rousseff vencer a eleição, acredita agora que um papel maior para o Estado na economia seria bom para o Brasil”.
Leia mais aqui.