Em nota, ACS responde críticas de Assis A TROPA DECIDE Agir com equilíbrio, na legalidade, negociando com habilidade.
Com a experiência de quase 14 anos de existência e da liderança de duas mobilizações sociais, a Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE) buscou todos os caminhos possíveis para negociar junto ao Governo do Estado.
Em nenhum momento, a entidade concordou com o que foi apresentado.
A decisão de não participar dos movimentos deflagrados por outras associações se deve ao fato da ACS – PE ter buscado primeiramente ouvir a opinião de seus associados.
Salientamos que a Associação foi inicialmente a única a ser chamada pois foi a única que oficializou entrega de documento reivindicatório e por ter 70% dos cabos e soldados em seu quadro de associados.
Confira abaixo cada passo das negociações: Primeiro passo: sexta-feira (26/03) Diante da publicação do aumento da Polícia Civil, foi oficializada a entrega de documento com solicitações ao Governo do Estado, através do qual o coordenador Renílson Bezerra apresentou cálculos sobre as perdas salariais sofridas pelos policiais e bombeiros militares.
As mesmas ultrapassam os 93%.
Foi concedido prazo de 72 horas.
Segundo passo: domingo (28/03) Em resposta ao ofício enviado pela ACS – PE, o Governo do Estado convoca para uma reunião extraordinária, intermediada pelo secretário de Articulação, Ranílson Ramos, Ettore Labanca e o Deputado Federal Eduardo da Fonte.
Através deles, o Governo apresentou uma nova proposta.
Terceiro passo: segunda-feira (29/03) Nova reunião com o secretário Ranílson Ramos, desta vez no Palácio do Governo.
Nova proposta do Governo do Estado.
Aproximadamente 55,4%, somando soldo e gratificação de risco.
A ACS – PE não concordou com o aumento por considerar que o mesmo deveria ser no soldo.
Quarto passo: terça-feira (30/03) A Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados encaminhou carta ao Governo do Estado pedindo equiparação do soldo com os co-irmãos da Paraíba e/ou Sergipe.
Diante das solicitações da tropa e da iniciativa do Governo em mandar publicar o aumento sem a aprovação dos militares, foi chamada uma Assembléia Geral a ser realizada hoje (31/03), para que a tropa tome uma decisão sobre o assunto.