Caro Jamildo, Quando respondi ao artigo de Joca de Souza Leão, tinha como objetivo tentar colocar a discussão sobre a Tamarineira em um nível elevado de debate, focando em pontos centrais sobre uma nova função social do Sítio para a cidade e sua população.

Parece que o pretenso articulista não quer argumentar em cima de um debate sério, profissional, e prefere novamente se auto intitular defensor do Patrimônio Histórico e Cultural e do Meio Ambiente, e atacar sem uma argumentação sólida, quem discorda de suas posições.

Gostaria de saber o que efetivamente este senhor fez para si intitular defensor do Patrimônio Histórico.

Posso dizer o que fiz: recuperei um prédio de mais de 14.000 m² de área construída, tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico Nacional e que hoje é uma referência importante para a Cidade do Recife – O Paço Alfândega.

Para mim, como empresário, tenho muito orgulho de ter recuperado este prédio e transformado uma ruína em um dos prédios mais bonitos do Recife Antigo.

Se o Paço Alfândega será um Centro de Compras de Moda ou de Eletro-Eletrônicos, ou se é preciso fazer ajuste no seu “mix”, para mim é o que menos importa.

O importante é ter recuperado este prédio, que agregou valor significativo para a revitalização do Bairro do Recife.

Para esclarecer, aproveito para informar ao desinformado articulista, que ainda continuo sócio (minoritário) do Paço Alfândega e serei também sócio do Empreendimento da Tamarineira, mas isso não tem nenhuma importância nesta discussão.

Importante mesmo, é ter revitalizado o prédio do Paço e ter dado um novo uso à ele, e discutir o Empreendimento da Tamarineira de forma democrática e profissional.

Por outro lado, também gostaria de saber o que “o nobre articulista” fez de objetivo pelo meio ambiente.

Aproveito a oportunidade para divulgar o trabalho de uma empresa líder de mercado, a Diagonal, que ajudei a construir junto com pernambucanos e paulistas, que dirijo há 20 anos, e que começou em Recife e hoje sua matriz é em São Paulo.

Esta Empresa tem mais de 600 colaboradores e é reconhecida no Brasil e fora dele, tendo vários serviços prestados ao meio ambiente e sua sustentabilidade (quem quiser conhecer entre no site: www.diagonalurbana.com.br).

Para encerrar meu texto, insisto que para a cidade e sua população, uma discussão séria e profissional poderá levar a uma conclusão muito mais proveitosa para todos. Álvaro Jucá P.S.

Perguntar não ofende: o que o nobre articulista acha do Projeto do Novo Shopping no Pina em 27 hectares de área verde junto ao mangue, área esta três vezes maior que a Tamarineira?