Portal Terra O advogado de defesa Roberto Podval descartou a hipótese de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá confessarem o suposto assassinato da menina Isabella Nardoni, em março de 2008. - Para trabalhar com essa hipótese, teria de trabalhar com a hipótese de que eles são culpados, mas não trabalho com isso.
Eu não tenho como trabalhar com uma hipótese que não existe, pelo menos para a defesa - afirmou Podval ao chegar no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, para o segundo dia de julgamento.
O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá começou nesta segunda-feira e deve durar cinco dias.
O júri popular ouve 16 testemunhas, sendo 11 arroladas pela defesa, três compartilhadas entre advogados do casal e acusação e duas do Ministério Público.
Seis foram dispensadas pela defesa ainda no primeiro dia e uma, pela acusação.
Isabella tinha 5 anos quando foi encontrada ferida no jardim do prédio onde moravam o pai e a madrasta, na Zona Norte de São Paulo, em 29 de março de 2008.
Segundo a polícia, ela foi agredida, asfixiada, jogada do sexto andar do edifício e morreu após socorro médico.
O pai e a madrasta foram os únicos indiciados, mas sempre negaram as acusações e alegam que o crime foi cometido por uma terceira pessoa que invadiu o apartamento.