O que diz a promotora de Meio Ambiente e Urbanismo Bettina Guedes: O que dizem os advogados Márcio Miranda (Santa Casa de Misericórdia) e Érika Ferraz (Realesis): “O Ministério Público ingressou com uma ação inibitória, ela mesmo disse aí, a ação foi julgada improcedente.
Ou seja, eles perderam, o Ministério Público perdeu.
Nesta ação está o título de propriedade da Santa Casa.
O juiz entendeu que a propriedade é da Santa Casa e eu não sei porque esta discussão.
Não sei nem porque ela (a promotora de Meio Ambiente e Urbanismo Bettina Guedes) colocou aí essa dúvida.
Não sei com base em que ela está dizendo isso. (…) Não entendo porque agora o Ministério Público está fazendo uma investigação-inquérito se ele já entrou com uma ação.
Ele já entrou com um procedimento que está sendo apreciado pela Justiça e Ministério Público está fazendo um procedimento desta forma que, diga-se de passagem, (é) totalmente parcial.
Porque a Santa Casa e a Arquidiocese e os empreendedores em nenhum momento tiveram a oportunidade de falar com o mesmo tempo que os outros tiveram.
E nós não somos contra a Tamarineira.
Somos a favor.
O que existe é um projeto autossustentável. (…) O centro de compras é apenas para sustentar o parque.
O parque é a grande âncora deste equipamento.
Não entendo porque existe uma minoria ‘ruidora’ que está falando, dizendo que nós estamos acabando com os doentes, dizendo que nós vamos acabar com o hospital.
Primeiro que não podemos fazer isto.
Temos que respeitar todos, inclusive os doentes que estão lá.
Então não existe isso de acabar com o hospital, acabar com o patrimônio.
O patrimônio está lá, tá tombado, tem que ser preservado, vai ser preservado.
Existe uma legislação que regulamenta a área.
Se chegar numa conclusão que não é possível fazer, não se vai fazer.
Tudo o que vai ser feito ali vai ser com base na lei.
Ninguém vai fazer nada ilegal.
Agora eu peço a vocês da imprensa que também verifiquem outros empreendimentos na cidade que estão sendo feitos em área de proteção nacional, como mangue, e o Ministério Público ainda não se pronunciou.
Eu quero que o Ministério Público se pronuncie sobre os outros empreendimentos que estão sendo feitos na cidade e se propõem a preservar muito menos do que o empreendedor tem que proteger”.
PS: O Blog também fez um vídeo com os advogados Márcio Miranda (Santa Casa de Misericórdia) e Érika Ferraz (Realesis).
Por problemas técnicos do telefone celular, o material não ficou gravado na memória do aparelho.
Por isso, as declarações deles estão registradas por escrito, fruto da decupagem de uma gravação em áudio.