Depois de reunir-se com membros da Santa Casa de Misericórdia e da empresa Realesis, contrata para apresentar o projeto de um shopping na Tamarineira, o deputado Clodoaldo Magalhães, da Comissão de Saúde da Alepe, disse ter saído convencido de que os dois grupos não voltarão atrás.

A liminar concedida há duas semanas, por exemplo, foi barbarizada. “Eles mostraram que não estão nem aí.

Já há decisões de mérito (só em primeira instância, é verdade) no histórico do processo”.

Daí o deputado sugerir que o estado assuma o pagamento dos R$ 130 mil que os empreendores privados teriam prometido pagar por 50 anos. “Hoje, o Estado não paga nada para ter os hospitais lá.

Com essa saída, a Santa Casa ficaria desobrigada das multas”, comparou, reproduzindo um dos argumentos usados pelo bispo Saburido.

Na avaliação do deputado, um sinal de que os empreendedores não planejam recuar é a aceitação de riscos maiores de gastos com as unidades de saúde psiquiátrica. “Eles prometeram redesenhar porque já sabem que os os serviços de saúde terão que ser melhor dimensionados.

Por isto, o projeto não será apenas os R$ 300 milhões previstos inicialmente” O problema da tese levantada pelo deputado é um só.

A procuradoria geral do Estado briga na Justiça pela propriedade do terreno.

Como pagar por algo que, em tese, já é seu?