Sobre as declarações do governo com relação à Cidade da Copa, Segue a nota do líder da Oposição deputado Augusto Coutinho sobre declarações do Governo em relação ao projeto Cidade da Copa. 01 - Como está bem claro na nossa campanha, ao contrário do que o Governo do Estado quer dar a entender, somos completamente a favor da Copa do Mundo em Pernambuco; 02- A Legislação Ambiental exige a realização de Estudos de Impacto Ambiental (EIA)/Rima em projeto de glebas acima de 100 hectares com parcelamento do terreno.

O projeto Cidade da Copa, encampado pelo Governo do Estado, tem mais de 200 hectares e foi apresentado aos pernambucanos como uma proposta única (projeto imobiliário/estádio), cuja arena seria a âncora.

Portanto, fugir disso, é tentar burlar a Legislação; 03 - Se o Governo diz que não precisa de EIA-RIMA e fala numa simples licença ambiental deve apresentar a sociedade o documento, que é público.

E não apenas isso, deve apresentar a Legislação que dispensa a exigência de EIA/RIMA num projeto de impacto como o da cidade da Copa, inclusive na área ambiental, uma vez que está numa área remanescente da mata atlântica, nas margens do rio Capibaribe e de alta declividade; 04 – Não é verdade que a proposta de ampliação do Estádio do Arruda não atende aos parâmetros da FIFA.

Existe um projeto pronto de reforma do Arruda, que atende a TODAS as exigências da FIFA e nós da bancada da oposição, preocupados com o fortalecimento do futebol pernambucano, apresentamos a ampliação com a reforma dos estádios dos Aflitos, da Ilha do Retiro e do Central, em Caruaru.

Defendemos a Copa em Pernambuco e, ao mesmo tempo, que ela deixe um saldo positivo para o Estado, em especial o nosso futebol.

Porque fazer um elefante branco, quando nossos estádios precisam de reforma? 05 – O Governo, mais uma vez, recorre à manipulação de informações, fugindo do ponto básico do nosso questionamento: o desperdício do dinheiro público.

O elefante branco do governador não é viável economicamente, não há estudos que mostrem que ele se sustentará após a Copa.

Além disso, o governo não explica, por exemplo, por que gastar R$ 500 milhões (e aposto que não será isso) num estádio para 45 mil lugares se há um mais viável, onde se vai gastar muito menos, em torno de R$ 195 milhões, para 68 mil lugares e que pode, inclusive, fazer com que Pernambuco sedie as semifinais ? 06 – O Governo tem obrigação de discutir com a sociedade um projeto deste porte, com a destinação de R$ 1,6 bilhão.

Porém, mais uma vez, assumindo uma postura arrogante e o papel de dono da verdade, se recusa ao debate e não responde os questionamentos legítimos levantados.

O que vai ser feito com este elefante branco depois da Copa?

Quem vai pagar para mantê-lo? 07 – O governador desde o início disse que todo o projeto seria financiado através da iniciativa privada, depois disse que não pode investir dinheiropúblico em patrimônio privado (tentando desqualificar o Arruda).

A contradição clara demonstra a falta de verdade do governo.

Juridicamente, é possível, sim, o estado investir no Arruda, como já afirmaram diversos juristas hoje num blog local.

No mais, como divulgado pela própria imprensa, o que o governo já afirmou é que fará um empréstimo junto ao BNDES para financiar a construção do estádio, fala também em obras do PAC, ou seja, dinheiro público.

Fatalmente esta conta será paga por nós. 08 – Entraremos na segunda-feira (22), com um pedido de informação ao governo, solicitando que o órgão ambiental, a CPRH, justifique tecnicamente a suposta inexistência da exigência de EIA/RIMA para um projeto deste porte, pois continuaremos firmes exercendo nosso papel fiscalizador.

Deputado Augusto Coutinho Líder da Oposição Oposição diz que Pernambuco pode ficar fora da Copa.

Líder do governo rebate Secretaria de Esportes dá resposta à bancada de oposição