Foto: Reprodução da internet A pesquisa divulgada na manhã desta quarta-feira apontou redução da diferença entre e Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) para 5%.

Para o senador Ségio Guerra, presidente do PSDB, o resultado deveu-se a uma campanha “ilegal” da ministra que “desidratou” a candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB).

Pela webcam em seu twitter, Guerra comentou a pesquisa CNI/Ipobe e afirmou que os votos do crescimento da candidata do PT vieram 6% de Ciro, 2% de Marina Silva (PV), 6% dos votos brancos e 2% da parcela de desinformados.

Serra, por sua vez, continuou uma posição estável. “As intenções de voto dele estão confirmadas” disse o senador.

Guerra acusou o PT de ser o único partido que está fazendo campanha.

Segundo ele, Serra esteve o tempo todo em atividades no Estado de São Paulo, onde é governador, especialmente na época das inundações. “Vamos fazer campanha na lei, o que eles (PT) não fazem”, alfineta.

Quanto a possibilidade de crescimento de Dilma com a vinculação do nome da petista com Lula, Guerra é descrente. “No intervalo das duas pesquisas, Dilma ficou cada vez mais conhecida como candidata do Lula e isso deu a ela o crescimento que sempre previmos.

Quase todos já sabem que ela é candidata do Lula.

Ela não deve crescer mais devido a isso.

Não conheço nenhum eleitor dela, todos olham para ela como se fosse o Lula”.

Em tom tranquilo, o presidente do PSDB disse ainda que vai levar a campanha até o fim.

Confirmou o lançamento da candidatura do tucano para o dia 10 de abril, em Brasília, com apoio do DEM e do PPS.