Foto: Clemilson campos/ JcImagem Orientada pela Polícia a não conceder entrevista coletiva, por medidas de segurança, a dona de casa Roberta Freire conversou na tarde desta quarta-feira (17) com a Assessoria de Comunicação do Ministério Público de Pernambuco (Ascom/MPPE) sobre os últimos acontecimentos em torno do assassinato da turista alemã Jennifer Marion Nadja Kloker e seu filho de 3 anos.
Veja um resumo do que ela disse.
A VIAGEM Não vejo a hora de retomar minha vida em paz, de voltar para minha casa porque estou vivendo um verdadeiro inferno.
Quero voltar para minha família, meu marido e minhas filhas.
O SOBRINHO Vou fazer por ele o que faço pelas minhas duas filhas, uma com 5 anos e a outra com um ano e meio.
Vou dar a ele o mesmo carinho e ter os mesmos cuidados.
Com apenas 3 anos, meu sobrinho é órfão de mãe e com o pai Pablo nessa situação.
Antes de tudo isso, meu sobrinho sempre se deu superbem comigo, as primas e meu marido.
Meu sobrinho está muito assustado com toda essa movimentação.
Mas isso vai passar.
PLANOS As duas primeiras coisas que vou fazer, assim que chegar em casa: buscar um acompanhamento psicológico para meu sobrinho e levá-lo de volta à escola que ele frequentava com minhas filhas.
Na verdade, ele vai mudar somente de casa e de cidade, porque eu moro em Rimini e a escola dele é em Coriano, a 15 minutos de carro.
SOLIDARIEDADE Sai da Itália consciente de que receberia aqui no Recife todo apoio das autoridades.
Todos têm tratado muito bem a mim e ao meu sobrinho.
Dos delegados aos agentes de Polícia, das promotoras de Justiça aos servidores do Ministério Público, da defensora pública ao conselheiro tutelar…
Todos têm sido muito solidários comigo e a criança.
AMEAÇAS Tenho muito medo das ameaças que vinha sofrendo.
Mas agora, sob proteção policial, me sinto mais tranquila.