Foto: Chico Ludermir Saiu agora há pouco liminar determinando que o prefeito da cidade do Recife se abstenha de conceder licenças necessárias para realização de qualquer obra no espaço da Tamarineira.
O documento exige também que a Santa Casa de Misericórdia se abstenha de permitir o empreendimento e exiba o contrato com a Realesis, empresa responsável pela administração do shopping.
O contrato de aluguel do terreno, firmado entre a Santa Casa e a empresa Realesis, do grupo carioca BVA Empreendimentos, prevê um prazo de 50 anos.
A juíza da 4a Vara da Fazenda Pública Estadual acatou todas a solicitações da ação popular subscrita pelo ex-governador Mendonça filho.
O Ex-vereador e enegenheiro Luiz Helvécio, a psiquiatra Amélia Lyra e a historiadora Virgínia Pernambucano de Melo também assinaram o documento.
A Justiça atendeu a um grupo de moradores do Recife que ingressaram com ação popular para impedir a construção de um shopping center na Tamarineira, Zona Norte da cidade, n 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual.
O centro de compras está projetado num terreno de 91,3 mil metros quadrados de área onde funcionam o Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano, o Hospital Infantil Helena Moura e o Centro de Prevenção e Tratamento de Alcoolismo.
Conforme o advogado Ramiro Becker, a ação pedia a concessão de liminar para que a Prefeitura do Recife se abstenha de aprovar licença para construções no local e para que a Santa Casa de Misericórdia não proceda com qualquer intervenção na área.
A ação, subscrita apenas por pessoas físicas, reúne o ex-governador de Pernambuco Mendonça Filho, o engenheiro e ex-vereador Luiz Helvecio, a psiquiatra Amélia Lyra e a historiadora Virgínia Pernambucano de Melo, entre outros. “Não é uma questão partidária, são pessoas de diferentes ideologias que se juntaram na defesa de um patrimônio de Pernambuco”, diz o advogado.