Em assembleia geral na noite desta segunda-feira (15), no auditório do Simepe, os médicos da rede municipal de Olinda aprovaram a continuação do movimento de paralisação das atividades eletivas (ambulatórios, postos do Programa Saúde da Família (PSF) e serviços da Maternidade Brites de Albuquerque.

O movimento será por seis dias, ou seja, na quarta, quinta, sexta, sábado, domingo e segunda-feira (17, 18, 19, 20, 21 e 22 de março).

Essa é a quinta paralisação da categoria desde o início do ano.

Os médicos voltaram a reclamar das péssimas condições de trabalho, das equipes de plantão desfalcadas, sobrecarga de trabalho, dos baixos salários e da falta de segurança nos postos de saúde e policlínicas.

Hoje, o médico diarista ganha cerca de R$ 882,00 de salário-base e incentivo SUS de R$ 110,00.

Segundo a entidade, os médicos também desmentiram os comentários do prefeito Renildo Calheiros de que vem mantendo negociações diretas com representantes do Sindicato. “Até hoje, o prefeito não recebeu nenhum representante do Simepe.

As negociações estão sendo feitas com os secretários de Saúde e da Administração”.

Durante a assembleia, a categoria fez uma avaliação do movimento e rebateu a proposta de R$ 500,00. “Infelizmente, isso não é verdade, foi uma proposta em forma de abono e que deixou os profissionais decepcionados e, ao mesmo tempo, indignados com a Prefeitura de Olinda.”, declarou o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros.

Nesta quarta-feira (17), às 09h, os médicos de Olinda fazem mobilização e panfletagem no bairro do Varadouro.

A concentração começa às 09h, na frente do semáforo em frente à padaria Globo.

Segundo a entidade, Nesses seis dias, uma média de 1.000 pessoas deixarão de ser atendidas nos 40 PSF´s da Marim dos Caetés.