O governador Eduardo Campos acompanhou nesta terça-feira, no SESC de Caruaru, a audiência pública para ouvir a opinião da população sobre o processo de implantação da Adutora do Agreste, que vai levar água para 62 municípios em cerca de 80 localidades do Agreste e Sertão, beneficiando mais de 1,5 milhão de pessoas.
A Companhia Pernambucana de Saneamento - Compesa e a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) convocaram a audiência, que contou com representantes de entidades educacionais, financeiras, fóruns, sindicatos, prefeituras e outros.
Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Presidente da Compesa, João Bosco, o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente - EIA-Rima já mostram que a obra vai impactar positivamente na região, garantindo o suprimento de água para muitos pernambucanos.
Além disso, o projeto “demonstra a atenção especial que o governador Eduardo Campos tem com o Agreste, que detêm um dos menores índices de balanço hídrico do estado”, afirmou.
Na audiência pública, a população conheceu aspectos do projeto e os principais impactos socioeconômicos e ambientais.
As propostas serão avaliadas e incluídas no processo de elaboração do projeto.
A Adutora do Agreste deverá gerar durante a execução das obras cerca de 5,4 mil vagas de emprego, três vezes mais que ocorreu com as obras do Sistema Produtor Pirapama, na Região Metropolitana do Recife, que totalizaram de 1,8 mil vagas.
O empreendimento foi repassado pelo Governo Federal, através do Ministério da Integração Nacional, para o Governo de Pernambuco, dentro das atividades da Transposição do Rio São Francisco.
Os trabalhos serão executados através da Compesa.
Já está em fase de processo licitatório a contratação da empresa que vai elaborar o projeto básico (diagnóstico e orçamento) das obras.
O investimento no estudo é de R$ 16 milhões.
O prazo da entrega do estudo é de 18 meses.
A previsão é que as obras sejam executadas em quatro anos.
Os investimentos devem chegar a soma de R$ 1,5 bilhão.