O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, rebateu nesta terça-feira, 16.03, em São Paulo, como um “equívoco” e “um absurdo” a iniciativa da Força Sindical de protocolar ação na Procuradoria Geral do Trabalho acusando a CNI de usar verba do Sistema S para realizar campanha contra a redução da jornada de trabalho. ‘É uma falácia afirmar que a CNI usa os recursos do Sistema S, simplesmente porque o orçamento da CNI não tem como fonte direta os recursos do Sistema S.
Além disso, nem o SENAI e o SESI fazem campanha contra a redução da jornada de trabalho por força de lei.
Trata-se de uma pseudo-denúncia, sem qualquer conteúdo, por absoluta fragilidade”, enfatizou Monteiro Neto.
Segundo ele, a CNI é uma entidade que representa os interesses da indústria e ao atuar para evitar a votação no plenário da Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a jornada de trabalho está simplesmente cumprindo seu papel. “Estamos atuando de forma transparente, em atos públicos, indo à Câmara, visitando as lideranças partidárias, em defesa dos legítimos interesses da indústria, que sofrerá elevação de custos e perderá competitividade se a redução da jornada for imposta por lei. É nossa obrigação.
Continuaremos em campanha contra a PEC da redução da jornada”, concluiu Monteiro Neto.