Foto: Reprodução de internet Através de representação em Brasília, a Prefeitura de Petrolina protocolou junto a Secretaria Nacional de Defesa Civil, mais um documento, reivindicando o aumento do número de carros pipas para abastecimento às comunidades a área de sequeiro.
A solicitação também foi entregue à parlamentares pernambucanos.
A possibilidade de atraso na liberação de verbas para o pagamento dos carros pipas, trouxe preocupação aos gestores municipais do sertão pernambucano na última semana.
Em Petrolina, o prefeito Julio Lóssio (PMDB) já havia determinado à Defesa Civil a preparação de um diagnóstico da situação em Petrolina e da necessidade de aumentar o número de carros pipas para atender à população a zona rural.
O documento foi encaminhado à Secretária Nacional de Defesa Civil em Brasília.
De acordo com Jenivaldo Santos, coordenador da Defesa Civil, o fato de Petrolina ficar fora do pagamento em março, é por causa da alternância que foi determinada pelo Ministério da Integração Nacional, através da Secretaria Nacional de Defesa Civil. ”Temos consciência dessa situação, mas aguardamos uma posição do Governo Federal, tendo em vista que a situação da falta de água no interior tende a piorar, principalmente porque não choveu o necessário no interior e mais de 6.000 famílias dependem do abastecimento através de carro pipa”.
Santos explicou que a prefeitura conhece bem a situação atual do interior de Petrolina, já que regularmente tem visitado as localidades mais afetadas pela falta de água.
Ele ressaltou que no momento a situação é mais crítica em Almas, São Manuel, Consolação, Aranzel e Carretão. “Os mananciais estão secos, portanto, não há mais água nessas localidades para o consumo animal e estamos tentando sensibilizar à Secretaria Nacional de Defesa Civil”, disse.
A Prefeitura requisitou mais um carro pipa para melhorar o atendimento, já que mais 97 famílias foram cadastradas nós últimos dias e irão depender exclusivamente do abastecimento através de carros pipas.
Agora serão 40 veículos contratados.
Segundo Jenival Santos, a contratação dos carros pipas é feito em meses alternados, como Petrolina já havia sido atendida mês passado, ficou fora em março da lista do Ministério da Integração Nacional. “Sabemos que a situação será regularizada, mas nesses intervalos sem abastecimento a população do interior sofre ainda mais.
O exército é o gestor da operação e só contrata com o dinheiro em conta.
A instituição está cumprindo bem o seu papel, porém a nossa luta é no sentido de aumentar os recursos para que as comunidades do nosso município sejam melhor atendidas e estamos nos esforçando para isso”, afirmou.