Depois de publicar, no mês de fevereiro, no Diário Oficial do Estado, as portarias que dizem respeito à redução de 50% da carga horária, por três meses, de professores que estão cursando pós-graduação em convênio com diversas instituições de ensino superior, o Governo de Pernambuco resolveu voltar atrás.

Anteontem, gestores de escolas ligadas à Gerência Regional de Educação (GRE) - Sul (instituições localizadas em bairros como Boa Viagem, Ipsep, Engenho do Meio, Iputinga, Cordeiro e Torre) participaram de reunião em que foram instruídos a colocar falta em professores que reduzissem sua carga horária em 50% (direito garantido, já que as portarias foram publicadas).

De acordo com os diretores das escolas, a ordem veio da gestora da GRE-Sul, Marta Lira.

Ela teria alegado que não há, ainda, professores substitutos porque houve um problema com a verba que seria destinada para o salário desses docentes que seriam contratados temporariamente.

Marta Lira disse, ainda, que o gestor que se recusar a colocar falta nos professores irá responder à GRE, já que este seria um problema de gestão de cada escola (!) Os professores efetivos do Estado, que nada têm a ver com o problema da falta de organização da GRE, apesar de cientes dos seus direitos, estão sendo abordados pelos diretores para que voltem a cumprir 100% da carga horária enquanto não chegam substitutos.

Será que Danilo Cabral está ciente dessas atitudes?

Será que, mesmo sabendo que os professores têm um prazo (estabelecido pelas universidades, em parceria com o Governo?!) a ser cumprido a Secretaria de Educação será conivente com essa atitude ilegal?

Até quando Marta Lira ficará na GRE, constrangendo professores, diretores e alunos, sem que haja uma providência justa em relação às suas decisões arbitrárias e, principalmente, infundadas?

Com a palavra, o secretário…

Veja os links das publicações no D.O.: https://www.fisepe.pe.gov.br/cepe/materias2010/fev/see120210.htm https://www.fisepe.pe.gov.br/cepe/materias2010/fev/see110210.htm