“De fato o negócio estava desequilibrado para o lado dos Estados ditos produtores e agora se equilibrou com um conjunto do País.
Mas se gerou ocasionalmente um desequilíbrio no Rio de Janeiro que já tinha nas áreas que estão sendo exploradas, já tinha uma receita extremamente importante para seu equilíbrio fiscal.
Agora temos que construir uma saída.
Ou o governo federal reponde ao Rio de Janeiro essa perda…
Você tinha uma situação de injustiça.
Nós tentamos fazer uma reparação dessa injustiça.
Houve uma radicalização, que vocês acompanharam, da outra parte.
A minoria radicalizou, a maioria derrotou a minoria.
Se gerou um outro problema.
O que fazer?
O Estado do Rio não pode perder R$ 7 bilhões.
Acho que não pode.
Como é que vai construir essa solução?
Temos que sentar à mesa com o governo federal e encontrar uma solução. (…)Essa tempestade foi fruto de quem plantou vento.
Quem planta vento, colhe tempestade.
Nós precisamos agora plantar calmaria, bom senso.
Não adianta desaforo, nem agressão verbal porque o Congresso não funciona assim.
Eu disse.
Eu lá estive por três mandatos e disse a vocês.
Podem verificar.
Há quatro meses atrás eu disse ’eu conheço a Câmara, eu convivi ali, eu posso lhe dizer, quando botar isso para votar, vai dar de muito'.
E não deu outra.
Deu de muito”.