Médicos aprovaram em assembleia geral na noite desta terça-feira (9), a manutenção da paralisação das atividades eletivas como ambulatórios, postos do Programa Saúde da Família (PSF) e os serviços da Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda.
O movimento será por 72 horas, ou seja, na quarta, quinta e sexta- feira (10, 11 e 12 de março).
Os médicos voltaram a reclamar das péssimas condições de trabalho, das equipes de plantão desfalcadas, sobrecarga de trabalho, dos baixos salários e da falta de segurança nos postos de saúde e policlínicas.
Durante a assembleia, a categoria fez uma avaliação do movimento e, principalmente, das negociações que foram mantidas representantes do município na semana passada, classificando como ridícula a proposta verbal de R$ 500,00 de abono oferecida pela Secretaria Municipal de Saúde. “Infelizmente, foi uma proposta muito aquém de nossas expectativas.
Ficamos decepcionados com a Prefeitura de Olinda e continuamos na luta por melhores condições de trabalho e salários dignos”, afirmou o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros.
Hoje, o médico diarista ganha cerca de R$ 882,00 de salário-base e incentivo SUS de R$ 110,00.
Nesta quarta-feira (10), os médicos de Olinda fizeram em mobilização e ato público.
A concentração começou às 09h, na Maternidade Brites de Albuquerque, bairro da Cidade Tabajara.
Nesses três dias, uma média de 600 pessoas deixarão de ser atendidas nos 40 PSF´s da Marim dos Caetés.