A Comissão de Cidadania da Assembleia Legislativa e o Conselho Estadual de Direitos Humanos estão acompanhando a apuração da denúncia de que duas mulheres – uma delas menor de idade - foram constrangidas durante abordagem policial no Alto José do Pinho.
Presidente do colegiado, a deputada Terezinha Nunes levou o assunto ao plenário, agora a pouco, e defendeu a adoção de medidas exemplares para punir os responsáveis e para que casos como este não voltem a acontecer.
O fato foi noticiado pelo Jornal do Commercio ontem.
Conforme a informação, uma policial militar do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati), durante operação de rotina no bairro, introduziu o dedo na vagina e no ânus delas, no meio da rua, diante de outros policiais e de diversas pessoas.
Uma delas, de 23 anos, estava acompanhada do filho.
A outra tem 15 anos. “Esse caso é de uma monstruosidade sem tamanho e mostra uma total falta de respeito com a pessoa humana”, afirmou Terezinha. “Essas mulheres precisam de apoio psicológico e de serem incluídas no programa de proteção à testemunha.
Conversei com uma delas hoje e vi o quanto está amedrontada”.
Terezinha salientou ter ligado para o comandante da PM, coronel José Lopes, assim que viu a matéria. “Tenho certeza que ele não vai deixar essa violência passar impune”, disse ela, que solicitou a transcrição do texto aos anais da Casa. “A Comissão de Cidadania relatará as providências adotadas diante do fato”, concluiu.