Deu na Folha Online O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), rebateu ontem o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal apresentado pelo promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, contra João Vaccari Neto, tesoureiro do PT.

Ele será o responsável pelas finanças da campanha da ministra Dilma Rousseff à Presidência.

Vaccari Neto, presidente licenciado da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), é acusado de envolvimento no suposto esquema de desvio de verba da entidade.

Segundo Vaccarezza, a ação faz parte de uma “articulação política mal engendrada”.

Segundo reportagem da revista “Veja” desta semana, foram analisadas mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos.

A conclusão é que a direção da Bancoop girou R$ 31 milhões em cheques para a própria entidade para não revelar o destino do dinheiro.

O petista disse estranhar o fato de o PSDB ter entrado com pedido de CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo antes da denúncia ser apresentada pelo promotor.

Em nota divulgada ontem em seu site, a Bancoop chamou a reportagem de “fantasiosa”.

Caiu a casa do tesoureiro do PT