Foto: JC Imagem O jornalismo pernambucano perdeu hoje um de seus nomes lendários.
Faleceu José do Patrocínio, aos 83 anos, de falência múltipla dos órgãos.
Morreu às 17h45, no Hospotal Jaime da Fonte, onde estava internado há mais de uma semana.
Durante muitos anos, Zé do Pato, como era conhecido, pontificou como repórter de O Globo.
Depois de passagem pela imprensa nacional, José do Patrocínio ainda atuou como editorialista do JC.
Era um apaixonado pela lingua portuguesa, em função da qual fundou a Casa da Palavra.
Ele deixa uma viúva, Iolanda Cordeiro de Oliveira, de 80 anos.
Quatro filhos, sete netos e uma bisneta.
Era natural de Brejo da Madre de Deus, onde era encenado o drama da Paixão de Cristo e no Recife acabou conhecendo Plínio Pacheco, o produtor que deslanchou o espetáculo.
Zé do Pato era setorista no Aeroporto dos Guararapes, onde Plínio, ainda na aeronáutica, fazia trabalhos burocráticos.
O jeep que Plínio usou para carregar as primeiras pedras da muralha foi emprestado por Zé do Pato, que tinha fama de mão amarrada.
Veja abaixo a manifstação do secretário de imprensa de Eduardo, Evaldo Costa, enviada ao blog. “Reverencio a memória de José do Patrocínio, profissional da imprensa (mais do que jornalista) fiel a suas escolhas”