O ex-prefeito de Caruaru, Tony Gel (DEM), definiu como “equivocada” e “precipitada” a decisão do Ministério Público Federal de bloquear seus bens.

Segundo Gel, acusado de ter dispensado irregularmente licitação em dois casos distintos, ele teria amparo legal para a contratação da Montenegro & Ferreira advogados associados.

No caso da renovação por 15 anos da concessão da empresa de transporte coletivo Tabosa, uma das mais tradicionais de Caruaru, Tony repassa a acusação para o seu sucessor na prefeitura, Manuel Teixeira, o Neguinho Teixeira (PSDC). “Se a licitação fosse ilegal, deveriam revogar os contratos, no entanto, existe uma sentença da vara cível dizendo que a prefeitura pode continuar” defendeu-se o ex-prefeito da acusação de contratação irregular do escritório.

Acrescentou que a procuradoria da prefeitura atual, em parecer, diz que o contrato do escritório é lícito.

O acusado nega ter sido autor da prorrogação por 15 anos. “Só prorroguei por 5 anos, tempo para que o processo licitatório fosse concluído pela URB, mas que poderia ser reincidido por a qualquer momento.

Meu sucessor fez a prorrogação para 15 anos, o que é ilegal.

Para Gel condenar o Neguinho (Teixeira) não teria sentido pois a denúncia feita ao MP teria finalidade política. “Condenar o Neguinho Teixeira é como empurrar bêbado ladeira abaixo, eles fazem sobre mim para me constranger”, definiu.

Tony Gel vai recorrer à medida cautelar do ministério.

Para ele, não existe motivo para o bloqueio. “Não temos o que ressarcir, a prefeitura não ganhou um centavo.

Qual foi o prejuízo?

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