A defesa do governador preso José Roberto Arruda protocolou hoje (3) às 17h02 dois documentos na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

No primeiro, Arruda compromete-se a se afastar do governo caso obtenha de volta a sua liberdade.

O documento é uma carta à Câmara pedindo a licença das funções de governador até as conclusões finais do inquérito 650 do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Arruda justifica o pedido de licença “em face da campanha insidiosa” contra ele, “culminada com a decisão do STJ em detrimento de minha liberdade”.

Arruda, porém, já acumula mais uma derrota.

A Câmara resolveu desconsiderar a sua segunda petição.

O segundo documento, assinado por quatro advogados de sua banca e pelo próprio Arruda, pedia a suspensão da votação do parecer do deputado Chico Leite, favorável à cassação de Arruda.

Arruda e os advogados justificavam a necessidade da suspensão por conta da questão da substituição dos deputados envolvidos no mensalão por seus suplentes.

A própria Câmara Legislativa recorreu ao STF contra essa decisão, e ainda não houve julgamento sobre o caso. “A votação está mantida para amanhã às 10h”, afirmou o presidente em exercício da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT).

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