Veja abaixo a reflexão, em forma de versos do poeta Jorge Filó, sobre a querela da Tamarineira.

Não devia ser necessário, mas o Blog avisa aos detratores de plantão que a divulgação de informações contra ou a favor do projeto não significa engajamento contra ou a favor.

Muito pelo contrário.

CONTRA A SANTA E O SHOPPING (Jorge Filó) Certo dia a Santa Casa Que não tem misericórdia Começou uma discórdia Botando lenha na brasa Numa atitude que atrasa Agiu de forma grosseira Agrediu sobremaneira Toda uma população A Santa sem devoção Vendeu a Tamarineira.

Um grupo veio de fora Lá do Rio de Janeiro Ciscar no nosso terreiro Botar as mangas de fora Chegou sem dizer a hora Como uma fera matreira Babou o Padre e a Freira Pra ganhar o seu quinhão A Santa sem devoção Vendeu a Tamarineira.

Diz a Santa Madre Igreja “Não sirvam a dois senhores” Mas perde logo os pudores Vendo as notas na bandeja Enquanto o povão arqueja Ela enche a algibeira Sempre agindo sorrateira Faz estrago em cada ação A Santa sem devoção Vendeu a Tamarineira.