Do Comunique-se O jornalista cubano Guillermo Fariñas entrou em greve de fome e sede como protesto pela morte do prisioneiro dissidente Orlando Zapata Tamayo.

Além de Fariñas, outros três presos políticos entraram em greve.

Os quatro fazem parte de um grupo de 75 opositores condenados a até 28 anos de prisão na chamada “Primavera Negra” de 2003.

Além do protesto pela morte de Zapata, causada na última terça-feira por uma greve de fome, o grupo pede a liberação dos aproximadamente 200 presos políticos da ilha.

O presidente da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), Elizardo Sánchez, tentou convencer o grupo a sair da greve de fome, por acreditar que esse tipo de protesto não tem nenhum efeito sob o governo do general Raúl Castro.

Mesmo com o apelo, Fariñas, pretende continuar a greve até o fim, para “mostrar ao mundo que o que ocorreu com Zapata não é normal”. “Não foi um erro, eles deixaram-no morrer”.

Apesar disso, o jornalista reconheceu não ter “esperança” de que sua greve de fome ajude a melhorar a situação dos mais de 200 presos políticos na ilha.

As informações são de O Globo.