O MAGO VÊ AQUILO QUE OUTROS SE NEGAM A ENXERGAR O artigo do jornalista Fernando castilho é surpreendente.
Não pelo conteúdo, uma vez que repete à exaustão argumentos muito utilizados por pessoas que colocam seus objetivos particulares acima dos interesses populares e atacam João Paulo no intuito de deslegitimar uma das mais expressivas lideranças políticas de Pernambuco.
A novidade é alguém da imprensa assumir tal posição, provocando a inevitável dúvida sobre a quem mesmo interesa tal posicionamento.
As possibilidades são muitas, pois com certeza este debate leva pessoas de variadas colorações a perder o sono.
O artigo erra em diversas questões, mas a artificialidade com que aborda aspectos centrais da sua argumentação, a exemplo da relação de João Paulo com Lula, sua trajetória política e eleitoral e sua postura nas disputas e debates internos e externos ao PT, é preocupante.
Não dá para desconhecer que Lula tomou publicamente posições que revelam o quanto respeita seu companheiro de tantas lutas e de tanto tempo.
Podemos citar várias,que são emblemáticas, a exemplo da defesa de uma coordenação formada por João Paulo, Marta Suplicy e Fernando Pimentel para a campanha Dilma, e a afirmação de que João Paulo é um nome forte para ocupar uma cadeira no Senado Federal, ou no recente Congresso do PT ao citar João Paulo nas duas vezes que falou no evento, como alguém que sabe a importância de se ter clareza do lado em que está.
O artigo erra ainda mais grosseiramente ao tentar rebaixar um quadro com o histórico de vitórias políticas e eleitorais que tem João Paulo, como alguém que ficou “fora do palco”.
Quem já em 1986 foi o mais votado candidato a Deputado estadual do PT, foi eleito o primeiro vereador do PT de Recife em 1988, Deputado estadual por três vezes sendo em duas o mais votado do estado, Prefeito eleito e reeleito no primeiro turno, elegendo o sucessor no primeiro turno, não será desconsiderado por quem tem consciência do que este legado representa, e muito menos pelo povo, que reconhece seu trabalho e o coloca nas melhores colocações nas pesquisas.
O debate sobre as eleições 2010 está se encaminhando para a construção das grandes definições no plano estadual, uma vez que a nível nacional, o projeto democrático e popular já tem candidata, Dilma Roussef.
Ataques a parte, sou dos que tem a certeza de que vamos precisar de grandes doses de paciência, bom senso e respeito pelas lideranças que tem seus nomes discutidos nas mais diferentes esferas.
Tentar desqualificar lideranças populares é um artificio antigo, não raramente utilizado por gente da direita para fragilizar a esquerda e abrir espaço para quadros conservadores em dificuldades para sobreviver em meio aos avanços da esquerda, como ocorre atualmente em Pernambuco e no Brasil.
O debate vai seguir, e João Paulo mais uma vez contribuirá decisivamente para a vitória das nossas forças, na minha modesta opinião, como Senador de Pernambuco.
Mucio Magalhães Vereador Presidente da Câmara Municipal de Recife.
Leia o artigo aqui.
ATUALIZADO ÀS 19H16 DO DIA 27/2/2010: Resposta de Fernando Castilho O artigo é apenas um artigo O vereador e presidente da Câmara Municipal de Recife, Mucio Magalhães, cumpre o seu papel do principal correligionário do ex-prefeito João Paulo, a quem serviu na prefeitura, com grande capacidade de articulação junto à classe política municipal.
Sua réplica nos honra como jornalista. É importante sua defesa da figura do ex-prefeito e é louvavel que tenha contribuído para o debate.
Mas exagera ao lhe atribuir uma importância maior do que poderia ter ou que embutiria o intuito de “deslegitimar uma das mais expressivas lideranças políticas de Pernambuco”.
Menos vereador, menos.
Não é tudo isso que o senhor observa.
O texto apenas lista os equívos que o ex-prefeito, na nossa opinião, está comentendo.
Passa a quiômetros do que ele chama de “um artifício antigo, não raramente utilizado por gente da direita para fragilizar a esquerda e abrir espaço para quadros conservadores em dificuldades para sobreviver em meio aos avanços da esquerda, como ocorre atualmente em Pernambuco e no Brasil” e sequer fala da relação de João Paulo com Lula.
O artigo não e resultado de maquinações ou articulaçõe sombrias.
Ele apenas lembra ao ex-prefeito o zelo que deve ter com sua iografia.
No máximo, pode ser classificado uma despretenciosa provocação para um detante intelectual, aliás,restriata ao ciberespaço.